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Como diagnosticar e tratar o TDAH?

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é comum em crianças e adolescentes, afetando cerca de 5% dos escolares. Em aproximadamente mais da metade desses casos, a condição acompanha o indivíduo também durante a vida adulta.

Você já ouviu falar nesse transtorno? Sabe como é feito o diagnóstico? Então, continue a leitura e tenha todas as suas dúvidas sobre o assunto respondidas!

O que é TDAH?

Trata-se de um transtorno neurobiológico que costuma ser diagnosticado na infância e, na maioria dos casos, permanece durante toda a vida do paciente.

Apesar de muitas pessoas acharem que não é um problema real, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu oficialmente o TDAH. Nos EUA a população portadora desse déficit é protegida por lei para que recebam tratamento diferenciado nas escolas.

Quanto à causa ainda não há um consenso da comunidade científica sobre o assunto. Existe, entretanto, uma concordância sobre a origem do transtorno estar associada à hereditariedade, a problemas que causem lesões cerebrais (como traumas e problemas no parto) e fatores ambientais.

Quais são os sintomas do transtorno?

Existem dois tipos de sintomas que são fundamentais para a caracterização do quadro. Um deles é a desatenção e o outro é a hiperatividade/impulsividade. Crianças podem apresentar dois tipos de problemas na escola: dificuldades no aprendizado (pela desatenção) ou dificuldades no comportamento e nos relacionamentos (pela hiperatividade). Crianças com TDAH costumam evitar as tarefas escolares e o estudo em casa.

Os adultos com o transtorno sofrem com desatenção para pequenas ações rotineiras. Além disso, costumam ser muito esquecidos, desorganizados, ter dificuldade para se envolver em atividades que exijam esforço mental, procrastinam, passam de uma atividade para outra sem completarem nenhuma e não conseguem manter a atenção pelo tempo necessário. Dificilmente esses indivíduos (crianças e adultos) percebem esse comportamento e como ele afeta as suas vidas.

A impulsividade e a dificuldade no controle emocional pode causar dificuldades de relacionamento e no trabalho. Muitos pacientes também desenvolvem problemas pelo uso abusivo de álcool e drogas, ansiedade e depressão.

Como diagnosticar o TDAH?

O diagnóstico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade é clínico e deve ser realizado por psiquiatras por se tratar de uma doença cognitiva e comportamental.

Para o diagnóstico, o psiquiatra vai utilizar sua experiência, avaliar a presença de sintomas chaves, entrevistar os pais ou o cônjuge (se o paciente for adulto), observar o paciente na consulta e durante a realização de testes e, o que é muito importante, fazer o “diagnóstico diferencial”, pois muitos transtornos psiquiátricos são semelhantes ao TDAH, mas cujos tratamentos são completamente diferentes.

Pode ser realizada uma investigação sobre as condições do parto, o desenvolvimento escolar, a vida profissional e a vida conjugal do portador do transtorno. A confirmação do quadro só ocorre após a coleta de todas as informações necessárias que auxiliem o profissional a reconhecer o transtorno.

Como é o tratamento?

A prescrição de psicoestimulantes é imprescindível devido ao seu alto poder de eficácia e a contribuição que tem na melhora do funcionamento cerebral do paciente. A intervenção psicoterápica mais utilizada é a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Na clínica ensinamos como lidar com os desafios na vida que esse transtorno traz, como a desorganização, a dificuldade de persistir e a impulsividade. Medicamentos naturais e o uso da estimulação elétrica por corrente contínua (para reduzir o uso de medicamentos) são outras alternativas.

Saber lidar com os sintomas de TDAH é uma das partes mais difíceis do tratamento e nós somos especialistas no diagnóstico clínico e neuropsicológico do TDAH, bem como nas diferentes formas de tratamento.

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