Síndrome do Pânico

Síndrome do pânico: sintomas, causas e tratamento

A ansiedade é um dos problema psiquiátricos mais comuns. Um tipo de específico de ansiedade é a síndrome do pânico.

A síndrome do pânico é um dos mais agressivos tipos de ansiedade, capaz de influenciar seu trabalho, relacionamento e sociabilidade.

Causas e sintomas da Síndrome de Pânico

Crises de Pânico são crises de ansiedade intensa, com muitos sintomas físicos (palpitação, falta de ar, aperto no peito, tontura, tremores) e a sensanção de desmaio ou de morte iminente. Esses crises podem ocorrer sem motivo ou serem desencadeadas em algumas situações em que a pessoa sente medo, se preocupa demais com algo ou se sente desprotegida e vulnerável (quando está sozinha, em locais muito movimentados, em locais fechados difíceis de sair, etc.)

Inicialmente os sintomas tendem a ser confundidos com doenças físicas, principalmente doenças cardíacas, porém não há nenhum exame alterado e nenhuma doença física na doença do pânico. O Transtorno do Pânico tende a ocorrer em pessoas que são ansiosas, aquelas pessoas que se preocupam demais, que sofrem antes do tempo e que veem perigo em situações normais do cotidiano.

Atualmente, com o medo que muitas pessoas tem de se contaminarem com o Coronavírus e a massiva divulgação na mídia de que as pessoas podem ter falta de ar e precisar de UTI e respirador, muitas pessoas ansiosas passaram a “encucar” com a doença. Como na ansiedade e nas crises de pânico é comum a falta de ar de origem psicológica, estes pacientes imaginam que estão com o vírus e, por isso, estão com falta de ar (pelo vírus, não pela ansiedade!). Quanto mais se preocupam com isso, mais sintomas sentem e a falta de ar pode se tornar quase persistente.

Não há uma causa definida para o Transtorno do Pânico, mas os especialistas tendem a definir como causa uma série de fatores, tais como o estresse excessivo, personalidade ansiosa, temperamento fóbico/evitativo e a hereditariedade (pais ansiosos).

Outro aspecto observado na origem da ansiedade e do pânico é a forma como o indivíduo reage frente às situações de vida. Pessoas que desenvolvem ataques de pânico apresentam uma forma “catastrófica” de pensar. Imaginam que coisas terríveis possam ocorrer. Por exemplo, agora quando somos bombardeados com as notícias sobre o Coranavírus, pessoas ansiosas já se imaginam contaminadas, que a infecção pelo vírus é quase uma sentença de morte e permanecem constantemente apreensivas, não se dando conta que este pensamento é exagerado e fora da realidade. De acordo com esta forma de pensar, pode ser possível identificar tendências ao desenvolvimento do transtorno do pânico.

Esses sinais começam a surgir geralmente ao fim da infância e adolescência, mas também pode ocorrer em pessoas já adultas. É mais comum em mulheres que homens, assim como em pessoas que passaram por uma grande perda e traumas na vida.

Tratamento da síndrome do pânico

O paciente com síndrome de pânico tem medo do medo, sempre acuado, acreditando que poderá ter uma nova crise a qualquer momento. Muitas vezes esse medo de ter a crise, acaba desencadeando novas crises, pois a ansiedade causada pelo medo é o adubo para desencadear ataques de pânico.

O impacto das crises pode prejudicar o paciente no trabalho, nas relações amorosas, familiares e com amigos. O paciente passa a evitar sair e fazer atividades que antes lhe davam prazer e alegria, já que não consegue prever quando poderá ter uma nova crise de pânico.

Diante dos sintomas de uma crise de pânico, o paciente deve procurar um médico para realizar o diagnóstico correto. É fundamental o atendimento de um especialista, para obter segurança sobre a dimensão da doença e de como tratá-la.

O objetivo do tratamento é eliminar as crises e permitir ao paciente ter maior controle sobre a própria vida, até conseguir sua recuperação. O uso de medicamentos faz parte do tratamento, mas, como a ansiedade e o pânico não são doenças puramente biológicas, mas sim causadas e mantidas por distorções nos pensamentos e nas crenças, a abordagem cognitivo-comportamental é essencial, a fim de que o paciente aprenda a lidar com as crises, a evitar que voltem a ocorrer e a ter controle sobre sua ansiedade e sobre seus pensamentos “catastróficos”. Os resultados em nossa clínica tem sido excelentes com o uso da psicofarmacologia e de técnicas comportamentais.

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