obesidade mórbida

Obesidade mórbida: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

A obesidade mórbida é um risco para a saúde. A doença costuma desencadear diversas complicações ao organismo, podendo causar a morte do paciente. No entanto, apesar de ser uma doença grave, existem tratamentos que ajudam a contornar o quadro.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, existem mais de 18 milhões de obesos em estado grave. No total, são mais de 70 milhões de indivíduos acima do peso no país.

Neste artigo, você vai entender como esse tipo de obesidade é diagnosticada e quais os métodos para tratá-la, além de conhecer os principais fatores de risco para a doença. Confira!

O que é obesidade mórbida?

Também conhecida como obesidade grau III, a obesidade mórbida é caracterizada pelo extremo excesso de gordura corporal. Nestes casos, o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 40.

Apesar de ser uma doença severa, ela tem cura e, para isso, é essencial o acompanhamento médico e nutricional. O atendimento médico-psiquiátrico também é aconselhado, eu diria até essencial, pois a obesidade é doença que se comporta semelhante à dependência química. O tratamento psiquiátrico não só contribui para a redução do estresse e da ansiedade que podem ocorrer com a mudança de hábitos alimentares e do estilo de vida, como trata as causas básicas da obesidade mórbida: compulsão alimentar, descontrole de impulsos e “dependência de comida”.

Quais são as causas da doença?

O obesidade mórbida ocorre devido a múltiplos fatores, ligados a diferentes áreas. As causas podem ser ambientais, comportamentais, orgânicas, psicológicas, ou uma combinação delas. Conheça as diferentes causas da doença:

  • ingestão exagerada de alimentos calóricos é o fator essencial na obesidade.
  • sedentarismo: a falta de atividades físicas contribui para o acúmulo de gordura e não estimula o corpo a queimar calorias;
  • doenças psiquiátricas associadas à compulsão alimentar e dependência de comida (este fator é a causa básica de todas as formas de obesidade que não tem uma causa orgânica / hormonal);
  • predisposição genética;
  • alterações hormonais, associadas a alguma patologia, como o hipotireoidismo e a síndrome do ovário policístico;
  • predisposição genética (familiar) para a obesidade;
  • estilo de vida familiar: quando um dos pais ou os dois são obesos, o filho tende a ter mais chances de engordar (tantos por fatores genéticos como ambientais)
  • uso de medicamentos: alguns antidepressivos, antipsicóticos e hormônios, como os corticoesteróides, podem estarassociados ao aumento de peso.
  • idade: mesmo que uma criança possa apresentar esse quadro, os adultos têm mais chances de engordar, já que o envelhecimento altera os hormônios e a quantidade de músculos é reduzida, reduzindo o metabolismo;
  • problemas para dormir: a alteração do sono pode causar mudanças hormonais e aumentar o apetite, fazendo com que organismo estimule o consumo de calorias e carboidratos;
  • uso de substâncias químicas: desreguladores endócrinos ou disruptores, substâncias capazes de proporcionar os mesmos efeitos dos hormônios.

Como tratar a obesidade mórbida?

Para perder o excesso de peso e melhorar a saúde, é importante mudar os hábitos alimentares e fazer exercícios físicos. Porém, é mais fácil falar do que fazer. Desta forma, o tratamento psiquiátrico vai abordar diferentes aspectos da obesidade para auxiliar o paciente de forma global:

  • Diagnóstico e tratamento de doenças psiquiátricas associadas (depressão, transtorno bipolar, transtornos alimentares, etc);
  • Tratamento da dependência de comida semelhante a dependência química;
  • Técnicas cognitivo-comportamentais;
  • Uso de novas medicações no auxílio ao emagrecimento;
  • Estimulação Magnética Transcraniana – técnica utilizada na depressão e que agora apresenta resultados significativos na dependência química e obesidade.

A obesidade mórbida pode causar complicações físicas e psicológicas graves, por isso, procure um médico para que você possa reverter a situação e ter uma vida mais tranquila.

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