Os transtornos alimentares se encontram dentre as doenças psiquiátricas com maior ocorrência no mundo. A própria sociedade agrava ainda mais essa situação, ao estimular o hábito de comer ao mesmo tempo em que estipula padrões irreais de beleza. Com isso temos o crescente número desses transtornos, dentre os quais, vamos encontrar a anorexia.
Quer saber mais sobre esse assunto? Continue a leitura e fique por dentro!
O que é a anorexia?
É uma condição mental que faz com que a pessoa enxergue o próprio corpo de forma distorcida. Ela acredita que está sempre acima do peso — não importando o fato de que pode estar justamente do lado oposto, isto é, abaixo ou muito abaixo do peso.
Ao ter essa visão de si mesma, a pessoa passa a tomar atitudes que podem colocar em risco a saúde em um curto espaço de tempo: induzir o vômito, abusar de exercícios físicos, cortar alimentos essenciais e até usar medicamentos sem prescrição médica para emagrecer.
É importante sempre considerar que a anorexia pode afetar pessoas de qualquer gênero e faixa etária, mas é um problema muito mais recorrente dentre as mulheres jovens.
Como identificar os sinais de anorexia?
A identificação desse transtorno é algo complexo. O motivo é simples: normalmente a própria pessoa reconhece que tem o problema, mas o esconde. Isso é válido até mesmo para os casos envolvendo adolescentes.
Esse é o principal motivo pelo qual, não raro, essa condição só se torna evidente quando os sintomas já estão avançados e a situação mais grave.
Alguns sinais que merecem atenção são:
- alterações não habituais na rotina alimentar;
- usar medicamentos para perder peso;
- usar técnicas não convencionais e duvidosas para perder peso;
- fazer uma dieta atrás da outra e cada vez mais restritiva;
- considerar-se muito mais gordo que o que realmente é;
- ter medo exagerado de engordar;
- evidenciar preocupação excessiva com o peso.
Além dos sinais comportamentais, é possível observar alguns aspectos físicos que podem indicar que a pessoa está com o transtorno em questão, como:
- Emagrecimento exessivo;
- ossos muito visíveis;
- menstruação interrompida;
- problemas com a baixa imunidade;
- desidratação;
- perda de massa muscular.
O tratamento em casos graves pode exigir internação, por exemplo, quando a pessoa está excessivamente magra (desnutrida) e se recusa a comer. Em geral, na maioria dos casos, o tratamento é feito em consultório. Nesse sentido, dentre os meios mais usados e com melhores resultados para ajudar a pessoa a lidar com esse transtorno, temos:
- terapia comportamental;
- terapia de grupo;
- participação em grupo de apoio;
- terapia cognitivo-comportamental.
Medicações também são utilizadas.
Por fim, é importante saber que a recuperação dessa condição é um processo um pouco demorado e varia de acordo com o paciente.
Por isso, é essencial que amigos e familiares estejam dispostos a apoiar a pessoa. E claro, após a reabilitação, é fundamental que ela faça um acompanhamento médico constante, pois, não raro, a anorexia pode se apresentar como crônica.
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