distimia

O que é distimia?

Muito confundida com a depressão, a distimia é uma doença psiquiátrica muito frequente. A associação entre as duas doenças vem, sobretudo, da similaridade dos sintomas. Entretanto, existem algumas diferenças que as distinguem.

Depressão todo mundo já ouviu falar e, normalmente, sabe do que se trata. Mas, e distimia? Você conhece esse termo? Continue a leitura e saiba o que é essa doença.

O que é distimia?

A palavra distimia tem origem grega e significa “mau humor”. Ao longo do tempo, foi bastante atribuída àquelas pessoas rabugentas e constantemente irritadas. Cerca de um século atrás, os transtornos de humor começaram a ser classificados e diferenciados de outras doenças psiquiátricas. Muitos estudos foram realizados até chegar às classificações que existem atualmente.

O transtorno distímico é considerado um transtorno de humor. Muitas vezes é descrito como um tipo de depressão de menor intensidade. Isso quer dizer que os sintomas não são tão acentuados como no caso do transtorno depressivo.

A principal característica da doença é a sua cronicidade. A depressão, ao contrário, tende a acontecer em episódios com duração variável. Já os quadros de distimia tem início precoce e são persistentes. Se não forem adequadamente tratados e acompanhados por um profissional, podem durar a vida toda e trazer prejuízos na vida social e familiar do paciente.

As causas que envolvem o surgimento do transtorno são multifatoriais. Abrangem fatores como histórico familiar, predisposição, temperamento, estressores ambientais, entre outros. O gênero também é influenciador, uma vez que a doença é duas vezes mais comum em mulheres que homens.

Como identificar a distimia?

Não é muito difícil identificar o paciente que sofre com distimia. Essa pessoa está frequentemente reclamando e insatisfeita com a vida de um modo geral. Costuma ter um baixo nível de energia e ser pessimista. Além disso, apresenta baixa autoestima e forte preocupação com inadequação. Os relacionamentos, normalmente, são insatisfatórios.

O problema do diagnóstico é que geralmente a tendência é culpar a personalidade da pessoa. Tanto o paciente, quanto aqueles que convivem com ele, julgam ser apenas um problema de temperamento. Raramente a pessoa busca ajuda, arrastando esse quadro por anos, até desenvolver uma das formas de comorbidade.

É importante salientar que mau humor é um sentimento natural, assim como a melancolia. Todavia, são perturbações passageiras. Quando se torna algo cotidiano, é preciso atentar-se para o fato de que algum transtorno psicoemocial está se estabelecendo.

Não raro, o paciente com distimia desenvolve depressão e outros distúrbios, como a compulsão alimentar. Geralmente, não procuram um psiquiatra por falta de entendimento ou preconceito. Dessa forma, o quadro de distimia acaba evoluindo para outros transtornos.

Sintomas da distimia

O mau humor constante e a irritabilidade são as principais queixas de quem convive com o paciente distímico. Entretanto há outros sintomas:

  • pensamentos negativos em excesso;
  • pouca energia;
  • baixa auto-estima;
  • insônia ou sonolência excessiva;
  • apetite reduzido ou alimentação em excesso;
  • sentimento de desesperança;
  • dificuldade de concentração ou para tomar decisões;
  • cansaço;
  • isolamento social.

Via de regra, o tratamento consiste em psicoterapia e medicamentos. Quanto antes o diagnóstico for identificado, menores são as chances de desenvolver outros doenças mentais, como abuso de substâncias, muito comum entre pacientes não tratados.

Agora que você já sabe o que é distimia e como ela se manifesta, ao conhecer alguém que passa pelo problema, indique ajuda psiquiátrica.

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