TDAH

O que é o TDAH?

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) é o transtorno mental mais comumente diagnosticado em crianças. Trata-se de uma doença crônica que inclui dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade, afetando crianças e adolescentes, podendo chegar até a idade adulta. 

Os portadores de TDAH podem ser hiperativos, terem dificuldade de controlar seus impulsos ou terem problema em prestar atenção. Esses comportamentos interferem na vida escolar e familiar. Adultos podem ter dificuldade em gerenciar o tempo, se organizar, estabelecer metas, manter um emprego e, até mesmo, ter problemas com relacionamentos, autoestima e dependência química.

Continue a leitura deste post e saiba mais sobre os sintomas e formas de tratamento dessa condição!

Sintomas do TDAH

Os sintomas podem aparecer entre as idades de 3 e 12 anos, e continuar na adolescência, bem como na idade adulta. Agora, alguns sintomas que merecem atenção.

Desatenção

  • a pessoa não dá muita atenção aos detalhes ou comete erros por descuido nos deveres escolares, no trabalho ou durante outras atividades;
  • dificuldade em manter a atenção prolongada, por exemplo, dificuldade em permanecer focado durante palestras, conversas e leituras prolongadas ou que não sejam estimulantes.
  • não segue as instruções e não consegue concluir tarefas escolares, domésticas ou no local de trabalho, ou seja, inicia tarefas, mas não termina e passa para outras atividades.
  • muitas vezes, tem dificuldade em organizar tarefas e atividades, manter materiais e pertences em ordem, trabalho confuso e desorganizado, tem um gerenciamento de tempo ruim; não consegue cumprir prazos;
  • perde as coisas necessárias para tarefas ou atividades, por exemplo, materiais escolares, livros, ferramentas, carteira, chaves, óculos, telefones celulares;
  • esquece compromissos, de pagar as contas, datas importantes.

Hiperatividade ou impulsividade

  • agita, bate nas mãos ou pés, se contorce no assento;
  • deixa o assento em situações em que permanecer sentado é esperado, por exemplo, na sala de aula, no escritório ou em outro local de trabalho;
  • muitas vezes, corre ou sobe em locais inadequados — em adolescentes ou adultos, pode estar limitado a sentir-se inquieto;
  • é incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer em silêncio;
  • responde sem pensar, age ao sabor do momento. Tem dificuldade em pensar no longo-prazo.

Nem tudo é TDAH

Há uma discussão se os casos de TDAH são sub-diagnosticados ou se são diagnosticados em excesso. Respondo que as duas coisas ocorrem. Muitas crianças com TDAH são rotuladas de desinteressadas, preguiçosas e que não querem nada com o estudo, quando, na verdade, apresentam TDAH.

Por outro lado, muitas crianças com outros transtornos são erroneamente diagnosticadas e tratadas para TDAH. Crianças com transtornos de aprendizado (como dislexia), transtorno de linguagem, transtornos de humor (como bipolaridade), autismo e déficit intelectual costumam ser diagnosticadas como tendo TDAH porque, nestes transtornos, costuma haver também déficit de atenção ou hiperatividade como consequência da doença básica.

O diagnóstico diferencial é muito importante, e é um cuidado que tomamos em nossa clínica.

Tratamento indicado

Embora não haja cura para o TDAH, os tratamentos atualmente disponíveis podem ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a vida da pessoa. Os procedimentos incluem medicação, manejo das dificuldades relacionadas as funções executivas (organização, planejamento, persistência, controle de impulsos), psicoterapia cognitivo-comportamental e orientação quanto às acomodações escolares.

É essencial o tratamento das “comorbidades”. TDAH costuma vir acompanhado de outros problemas psiquiátricos que, se não forem tratados, levam a resultados insatisfatórios. Problemas comuns incluem a bipolaridade, ansiedade, transtornos do sono e transtornos do aprendizado.

A psicoterapia comportamental pode ajudar os pacientes e suas famílias a lidar melhor com os problemas do cotidiano, por exemplo, para organizar tarefas ou completar atividades escolares, ensinar uma pessoa a monitorar seu próprio comportamento, controlar as emoções e pensar antes de agir, além de trabalhar em eventos emocionalmente difíceis. 

Em nossa clínica, quando a medicação não é recomendada ou os pais não querem que seus filhos usem medicação, oferecemos tratamentos alternativos com nutracêuticos (suplementos naturais) e TDCS (Estimulação Elétrica por Corrente Contínua), que não usa medicação e não tem contra-indicações.

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